Os sindicatos representativos dos empregados públicos ligados à Fundação Hospitalar de Saúde – FHS realizaram uma assembleia conjunta, culminando em decisões cruciais para os trabalhadores da área. O encontro resultou na deliberação de uma paralisação de 24 horas, marcada para o próximo dia 22 de agosto. Além disso, os trabalhadores também optaram por aderir ao ato coordenado por centrais e sindicatos, programado para ocorrer em frente à Assembleia Legislativa às 8h. O protesto é direcionado contra a desestruturação do Ipesaúde e o aumento alarmante das contribuições.
A paralisação encontra sua motivação na ausência de reajustes até o momento para aqueles que atuam na FHS, na Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH) e FUNESA. A demora na apresentação de propostas e soluções por parte da FHS, da Secretaria de Estado da Saúde e, por consequência, do governo do Estado, também desencadeou a decisão. Além disso, os trabalhadores tiveram seus salários ainda mais impactados devido ao aumento exorbitante dos descontos do Ipesaúde.
“O quadro enfrentado pelos trabalhadores da Fundação Hospitalar de Saúde é ainda mais grave do que em outras áreas, pois, até agora, eles não receberam nenhum tipo de reajuste. A CUT Sergipe apoia a luta dessas categorias por salários condizentes e dignidade”, enfatiza o presidente da CUT Sergipe, Roberto Silva dos Santos.
Os líderes sindicais da área de saúde também expressaram preocupações quanto à prática antissindical observada na FHS, referente à falta de liberação daqueles que foram eleitos pelas categorias para exercer funções sindicais. A liberação dos líderes sindicais eleitos é um direito resguardado tanto pela Constituição Federal quanto pela CLT. A persistência dessas questões tem sido um ponto central para a mobilização e busca por melhores condições para os trabalhadores da saúde no estado.