Já escrevi sobre essa relação republicana, mas o momento pede uma repetição. Antes de tudo, um alerta: passada a euforia do primeiro momento após anúncio de investimentos na ordem de R$ 136 bilhões em Sergipe, precisamos, agora, que nossos representantes em Brasília possam, incessantemente, trabalhar em conjunto para que os recursos e obras saiam das promessas e cheguem ao Estado.
A pergunta central: em 2026, estarão esses investimentos em ação e deixando de ser promessas? Questionar não é torcer contra, é que, por exemplo, as obras da BR-101 têm décadas que não passam de promessa de finalização. Tem quem esteja torcendo contra? Claro!
Tem gente estrebuchando. O esperneio é dos que almejam o estágio do quanto pior, melhor. Não precisa concordar ideologicamente com Lula e Fábio, basta apenas torcer para que os investimentos se concretizem e Sergipe saia do marasmo dos últimos anos. A conquista é maior que os dividendos políticos que ambos possam ter, quem ganha é a sociedade, somos todos nós.
Sergipe não passou a ser um ‘céu de brigadeiro’, o governo Fábio não é perfeito. O Brasil não superou num passe de mágicas, com a ressurreição de Lula, todos os problemas sociais e econômicos. Mas, sem dúvidas, há um novo tempo em que o tratamento republicano passou a ser regra. As disputas eleitorais não devem se sobrepor aos interesses coletivos.
Para que essa sintonia acontecesse precisou que Sergipe voltasse a ter um ministro. E não bastava ser qualquer um, mas, em especial, o que tem a confiança e a amizade do presidente. Márcio Macedo tem sido, e é, a peça chave dessa engrenagem.
Em seus governos anteriores, a atenção de Lula com Sergipe não era a mesma. As terras de Serigy tornaram-se ‘escritório’ de ministros, nunca fomos tão visitados num início de governo. Poderia parecer puro marketing se as presenças de suas excelências fossem marcadas por retóricas e pompas, e sem resultados. O que me parece que cuidaram para não ser. Obras retomadas e recursos foram a pauta.
Fábio, Lula e Márcio, um trio que tem atuado em uma sintonia muito forte. Vamos esperar que tudo não fique em promessas, agora é cobrar e cobrar. Registro também, que esse anúncio trará efeitos em cascata na economia e na política.
Fonte: Fan F1