Nesta quinta-feira, 24 de agosto, a Promotora de Justiça de Estância, Drª Karla Christiani Cruz Leite de Carvalho, conduziu uma audiência pública com o objetivo de discutir e informar à empresa Maratá Sucos do Nordeste LTDA sobre a persistência do problema do mau cheiro decorrente da produção de suco. As providências tomadas até o momento para solucionar a questão não surtiram o efeito desejado, e reclamações dos moradores da cidade continuam a ocorrer.
Durante a audiência, foi destacado que os cidadãos de Estância voltaram a se queixar do mau cheiro em julho deste ano, um período que coincide com o aumento da produção de sucos. O odor cítrico é sentido em diferentes momentos do dia, afetando a qualidade de vida dos residentes locais.
Foi mencionado que o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (SAAE) teve que descartar uma grande quantidade de água recentemente devido à falta de recursos químicos para tratar a água destinada ao consumo humano. Isso ocorreu em resposta ao odor cítrico detectado no local de captação de água.
A Promotora de Justiça, Drª Karla Christiani, estabeleceu um prazo para que a empresa Maratá Sucos do Nordeste tome medidas eficazes em relação ao problema do mau cheiro. Esse prazo se estende até o dia 1º de setembro deste ano.
Estiveram presentes na reunião a Promotora Drª Karla Christiani, representantes legais da empresa Maratá e um representante da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. A audiência teve como objetivo facilitar o diálogo entre todas as partes envolvidas e buscar soluções para resolver o problema do mau cheiro que afeta a comunidade local.