Nesta segunda-feira, 18 de setembro, o senador Rogério Carvalho (PT/SE) comentou sobre as alterações nos depoimentos programados para a próxima sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI). Originalmente, o general Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e da Defesa do governo de Jair Bolsonaro, estava agendado para depor na CPMI do 8 de Janeiro no dia seguinte, mas houve uma mudança na programação. A comissão decidiu convocar Osmar Crivelatti, ex-assessor da Presidência da República e atual membro da equipe do ex-presidente. Como resultado, o depoimento de Braga Netto foi adiado e deverá ocorrer na sessão do dia 5 de outubro.

Rogério Carvalho expressou seu desejo de que o depoimento de Braga Netto ocorresse no momento planejado, mas também reconheceu a importância da audiência de Crivelatti, que poderá fornecer informações relevantes.

“Eu preferia que fosse o Braga Neto, porque ele é o mentor de toda a tentativa de golpe e de todos os atos antidemocráticos, mas vamos aproveitar a oportunidade para ter mais informações sobre as operações ilícitas de venda de joias e de venda de patrimônio público que Bolsonaro cometeu através dos seus assessores,” destacou o senador.

Rogério Carvalho também ressaltou o papel de Osmar Crivelatti como coordenador administrativo na Ajudância de Ordens da Presidência da República, trabalhando sob a supervisão do tenente-coronel Mauro Cid. Ele enfatizou que a colaboração entre Crivelatti e Mauro Cid na Ajudância de Ordens da Presidência da República provavelmente contribuiu para a execução de várias atividades.

“Portanto, essa coordenação administrativa desempenhada por Crivelatti, sob a orientação de Mauro Cid, demonstra a magnitude da organização e cooperação deles dois dentro do cenário do golpe. E é justamente nesse aspecto que vamos nos inteirar para buscar informações sobre como se dava essa relação diária e quais atos foram orientados e executados por ele”, concluiu o senador Rogério Carvalho.

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