Nesta terça-feira (31/10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua referentes ao trimestre móvel encerrado em setembro de 2023. Os números apontam para uma significativa melhoria na situação do mercado de trabalho no Brasil, com a taxa de desemprego atingindo seu menor patamar desde 2015. A pesquisa revela dados animadores, como a redução na taxa de desemprego, o aumento na população ocupada e o crescimento nos rendimentos.
Taxa de desemprego em queda:
O destaque da pesquisa é a taxa média de desemprego, que atingiu 7,7% no terceiro trimestre de 2023. Esse índice representa uma queda considerável em relação ao mesmo período do ano anterior, quando estava em 8,7%. Com essa marca, o Brasil alcança a menor taxa de desemprego desde fevereiro de 2015.
População desocupada em declínio:
A pesquisa aponta que a população desocupada foi de 8,3 milhões de pessoas, indicando uma redução tanto na comparação trimestral (-3,8%) quanto na anual (-12,1%). Esse dado demonstra uma diminuição no número de brasileiros em busca de emprego.
Crescimento na população ocupada:
No mesmo período, a população ocupada atingiu a marca de 99,8 milhões, marcando um aumento de 0,9% em relação ao trimestre anterior e 0,6% em comparação com o mesmo período de 2022. Este é o maior número de ocupados desde o início da série histórica em 2012.
Setor de atividades em destaque:
No âmbito das atividades, houve um aumento significativo na população ocupada no setor de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas, com um crescimento de 3,5%. Enquanto isso, os demais grupos não apresentaram variação significativa.
Aumento nos rendimentos:
Outro ponto positivo apontado pela pesquisa é o aumento nos rendimentos reais habituais, que alcançaram R$ 2.982 em setembro. Houve aumentos nos rendimentos em diversas categorias, incluindo indústria (6,3%), alojamento e alimentação (12,3%), administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (4,2%), e serviços domésticos (3,9%).
Perspectivas futuras:
A redução da taxa de desemprego foi atribuída ao crescimento no número de pessoas trabalhando e à diminuição na procura por trabalho no terceiro trimestre de 2023, sugerindo uma recuperação gradual do mercado de trabalho pós-pandemia, com um aumento notável no emprego formal. Especialistas preveem que a taxa de desemprego poderá atingir 8% até o final do ano, mantendo uma tendência positiva no mercado de trabalho brasileiro.
Esses dados indicam uma melhoria significativa na situação do emprego no Brasil e trazem esperança para aqueles que buscam oportunidades de trabalho no país.