Cleriston Pereira da Cunha, de 46 anos, faleceu na última segunda-feira (20) devido a um mal súbito no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. O detento estava sob prisão preventiva no contexto das investigações relacionadas ao caso de 8 de janeiro, contudo, ainda aguardava julgamento pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

A prisão preventiva de Cleriston ocorreu durante as apurações do caso de 8 de janeiro, mas a ausência de julgamento no STF deixou sua situação legal indefinida. Residente na Colônia Agrícola 26 de Setembro, em Vicente Pires, no Distrito Federal, Cleriston deixa sua mulher e duas filhas.

O mal súbito que resultou na morte de Cleriston aconteceu nas dependências do Complexo Penitenciário da Papuda, onde o detento estava detido. As circunstâncias exatas do mal súbito não foram detalhadas inicialmente, levantando questionamentos sobre as condições de saúde e segurança no sistema prisional.

A família de Cleriston enfrenta agora a dor da perda repentina, enquanto a falta de informações sobre o velório e sepultamento aumenta a angústia. A notícia da morte do detento ressalta a urgência de uma investigação detalhada sobre as condições do sistema prisional e o atendimento médico oferecido aos detentos.

A revolta diante do acontecimento foi expressa pelo deputado Alfredo Gaspar em suas redes sociais. O parlamentar destacou a disparidade no tratamento de detentos e questionou a falta de prisão para aqueles considerados corruptos. O episódio reacende o debate sobre a realidade do sistema carcerário brasileiro.

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