Nesta quarta-feira (10), o ministro dos Transportes, Renan Filho, anunciou os planos do governo para promover 13 leilões de estradas em 2024, visando atrair investimentos privados que totalizam a expressiva cifra de R$ 122 bilhões. Essa iniciativa visa impulsionar a infraestrutura rodoviária do país, especialmente em regiões estratégicas para o setor agropecuário, como é o caso do Brasil central.
As rodovias que estarão em pauta nos leilões abrangem trechos que atravessam diferentes estados e conectam áreas-chave para o escoamento da produção agrícola e o desenvolvimento econômico. Dentre as rodovias listadas, destacam-se:
- BR-040, de Belo Horizonte a Juiz de Fora (MG);
- BR-364, de Rio Verde (GO) a Rondonópolis (MT);
- BR-040, de Belo Horizonte (MG) a Cristalina (GO);
- BRs-070/174/364, de Vilhena (RO) a Cuiabá (MT);
- BRs-060/452, no trecho Rio Verde-Goiânia-Itumbiara;
- BR-364, de Porto Velho a Vilhena (RO);
- BR-381, de Belo Horizonte a Valadares (MG);
- BRs-153/262 entre Goiás e Minas Gerais;
- BR-262, no trecho Uberaba (MG) a Betim (MG);
- BRs 369/373/376 no Paraná e rodovias estaduais 170/232/445/090;
- Rodovias estaduais de Goiás 020/060/070/080.
Segundo Renan Filho, há um corredor no Brasil central que necessita de investimentos, especialmente devido ao crescimento constante da agricultura no país. Ele ressaltou que esse setor está priorizado no planejamento, destacando a importância estratégica dessas rodovias para a logística do agronegócio.
Entretanto, é importante notar que três desses trechos foram incluídos na lista de contratos que o governo pode reestruturar, alterando os termos dos acordos existentes sem a necessidade de levá-los a leilão. O ministro enfatizou que a otimização seria o cenário ideal para acelerar os investimentos, mas a concretização desse plano depende da aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU) e da comprovação, para cada rodovia, de que reestruturar o contrato é mais vantajoso do que realizar um novo certame.
Dessa forma, a agenda de leilões proposta pelo governo busca não apenas atrair capital privado para a infraestrutura rodoviária do país, mas também otimizar os contratos existentes, visando a eficiência e a agilidade na execução de investimentos cruciais para o desenvolvimento econômico do Brasil.
