Na última declaração do ex-presidente Jair Bolsonaro, ele expressou sentir um “alívio” diante da delação de Ronnie Lessa à Polícia Federal sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco. Lessa, ex-policial militar e réu confesso, apontou Domingos Brazão, conselheiro do TCE-RJ, como um dos mandantes do crime que vitimou Marielle e o motorista Anderson Gomes.

Para Bolsonaro, essa delação encerra questionamentos sobre sua possível participação no caso Marielle. Ele afirmou: “Para mim, é um alívio. Bota um ponto final nessa história. Em 2019, tentaram me vincular ao caso e me apontar como mandante do crime. Teve o tal do porteiro tentando vincular a mim [Lessa e Bolsonaro moravam no mesmo condomínio, na Barra da Tijuca, no Rio]. Eu estava na Arábia na ocasião e fui massacrado.”

A coluna também destacou o histórico político da família Brazão, sendo que Domingos Brazão, antes de se tornar conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, apoiou a reeleição de Dilma Rousseff em 2014. Em 2022, seu irmão, deputado federal Chiquinho Brazão, fez campanha para Bolsonaro.

Bolsonaro enfatizou que o apoio político da família Brazão em diferentes momentos não implica envolvimento deles no caso Marielle. Ele comentou: “Não é porque o Domingos Brazão apoiou a Dilma ou porque o irmão dele me apoiou que qualquer um de nós tem algo a ver com o caso. O fato é que, se tivesse uma foto do Brazão com o meu adesivo no peito, seria um estardalhaço.”

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