As movimentações políticas para as eleições municipais de Aracaju começam a ganhar forma, com a advogada Niully Campos consolidando sua pré-candidatura pelo PSOL e a jornalista Candisse Matos surgindo como o nome em perspectiva pelo PT.
Niully Campos, com uma sólida trajetória na esquerda, é reconhecida por sua militância efetiva no movimento estudantil e pelo seu engajamento em defesa dos direitos humanos. Recentemente aprovada como professora temporária na Universidade Federal de Sergipe (UFS), ela traz consigo uma experiência em eleições, tendo disputado diversos mandatos, inclusive alcançando quase 5% dos votos no primeiro turno para o Governo de Sergipe em 2022.
Do outro lado, Candisse Matos, jornalista de formação, iniciou sua aproximação com a esquerda, especialmente com os setores moderados do PT, durante sua participação nas campanhas políticas de seu esposo, Rogério Carvalho, eleito senador em 2018. Coordenação de marketing na eleição de 2022 reforçou sua presença no cenário político, embora admita não possuir uma trajetória sólida no campo ideológico, afirmando que seu vínculo com o partido se dá pela origem social.
O embate entre as duas pré-candidatas revela diferentes abordagens e perfis. Niully Campos, com uma identidade consolidada com as pautas da esquerda, traz consigo o respaldo de sua atuação em movimentos sociais. Já Candisse Matos, embora tenha se destacado nas campanhas do PT, representa uma aposta e um experimento político.
Observadores políticos apontam que o PSOL, se souber construir uma campanha eficiente, tem o potencial de superar o PT nas preferências do eleitorado em 2024. A escolha entre Niully Campos e Candisse Matos reflete não apenas trajetórias políticas, mas também a dinâmica e as expectativas do eleitorado aracajuano, que terá a oportunidade de analisar propostas e definir o rumo da cidade nas próximas eleições. A redação continuará acompanhando os desdobramentos dessas pré-candidaturas e as movimentações políticas em Aracaju.