Na manhã desta quarta-feira, 7, a deputada Linda Brasil concedeu uma entrevista esclarecedora no Jornal da Fan, da rádio Fan FM, revelando que não desistiu de sua pré-candidatura à Prefeitura de Aracaju. Durante a conversa, Linda também se posicionou sobre a escolha de Niully Campos como pré-candidata do Psol, indicando-a como “um grande nome para vereança”.
O descontentamento de Linda Brasil com a decisão do partido ficou evidente após a escolha de Niully como pré-candidata à prefeita de Aracaju. No entanto, durante a entrevista, a deputada afirmou que aceitaria compor a chapa, mas não confirmou se aceitaria o cargo de vice.
Ao ser questionada sobre o posicionamento de Niully como pré-candidata, Linda Brasil não poupou elogios, indicando-a como uma forte candidata para a vereança. “Também acho que ela [Niully] é um grande nome para a vereança. Ela tem possibilidades reais de aumentar a bancada, junto a Iran, Sônia Meire, delegado Mário Leony, Jéssica Taylor e várias outras pessoas”, declarou a deputada.
Linda Brasil, ao mencionar esses nomes, sugeriu que ela deveria liderar o projeto majoritário, contribuindo para o crescimento da bancada. “O meu nome, estando à frente na majoritária, poderia ajudar a aumentar [a bancada]. Eu acho que as pessoas estão com medo também disso”, argumentou.
A deputada não descarta sua pré-candidatura e alega ter informações a nível nacional indicando que ainda há chance de disputar a Prefeitura. “Eu tenho até notícias a nível nacional, de dirigente nacional, que reconhece o meu nome nesse momento”, afirmou Linda Brasil.
A discordância em relação ao processo de escolha do Psol também foi destacada por Linda. Ela ressaltou que a avaliação de seu nome não foi realizada da melhor forma, alegando ter apoio de diversos setores, não apenas do seu partido, mas também da sociedade.
“A escolha não foi feita da maneira correta. O processo que se deu foi uma postura muito autoritária, por não escutar. Porque fizeram uma reunião aberta e não escutaram, já estava definido”, relatou a deputada.
Linda Brasil defende um processo mais democrático, similar ao que está sendo adotado pelo agrupamento governista. “A gente tentou prolongar para deixar os dois nomes ainda, como está acontecendo com a bancada governista, que está se colocando vários nomes, para quando chegar mais próximo, aquele nome que tiver mais aceitação poderia ser escolhido”, concluiu a parlamentar.