No dia 8 de fevereiro, uma assembleia geral reuniu 3.115 trabalhadores da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) em Sergipe, incluindo assistentes sociais, nutricionistas, psicólogos, farmacêuticos e fisioterapeutas, para discutir seus direitos. Organizada pelo SINDASSE (Assistente Social), SINPSI (Psicólogo), SINDINUTRISE (Nutricionista), SINDIFARMA (Farmacêutico) e SINTRAFA (Fisioterapeuta), a assembleia aprovou um calendário de luta com mobilização unificada, ato público e uma nova assembleia marcada para o dia 19 de fevereiro, com foco no Contrato de Gestão da FHS e no Indicativo de Paralisação.

O principal tema em pauta foi o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2023/2025, que está atrasado e ainda não foi firmado junto à Secretaria de Estado de Saúde. O último ACT dos trabalhadores da saúde é referente a 2022/2023. Anselmo Menezes, dirigente do SINDASSE, criticou a falta de ação da Secretaria de Saúde, alegando que o governo não celebra o ACT nem concede reajustes sob a justificativa de falta de saldo financeiro no contrato de gestão entre a FHS e a SES. No entanto, ele aponta um aumento nas despesas da FHS, especialmente em cargos comissionados.

Menezes também destacou o impacto negativo dessa indefinição nos trabalhadores da saúde, gerando ansiedade, insegurança e empobrecimento devido ao congelamento salarial e à falta de atualização dos benefícios. A proposta de ACT aprovada na assembleia será enviada pelos sindicatos ao Governo de Sergipe, que também receberá ofícios solicitando uma audiência com a Secretaria de Saúde para apresentar a proposta aprovada pelos trabalhadores da FHS.

Essa mobilização reflete a determinação dos trabalhadores da saúde em Sergipe em buscar seus direitos e garantir melhores condições de trabalho, demonstrando a importância da união sindical e da participação ativa na defesa de seus interesses.

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