Após o ex-presidente Lula comparar a operação militar israelense em Gaza ao Holocausto dos judeus na Segunda Guerra Mundial, o governo federal considera expulsar o embaixador israelense Daniel Zonshine do Brasil. A medida foi discutida em uma reunião no Palácio da Alvorada entre Lula e Celso Amorim, assessor especial para assuntos internacionais da Presidência da República.

Segundo informações do jornal O Globo, a possibilidade de expulsão foi sugerida ao próprio Zonshine de maneira diplomática durante uma reunião entre ele e o chanceler Mauro Vieira.

O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, criticou a cobrança de retratação feita pelo homólogo israelense, Israel Katz, e classificou a atitude como insólita e revoltante. Ele destacou a gravidade das distorções e mentiras utilizadas pela Chancelaria de Israel, considerando-as ofensivas e vergonhosas para a diplomacia do país.

Israel Katz reiterou a exigência de um pedido de desculpas de Lula pela comparação entre Israel e Hitler, chamando a comparação de promíscua e delirante. Ele afirmou que Lula continuará sendo persona non grata em Israel até que peça desculpas.

Essa polêmica envolvendo Lula e Israel gerou uma escalada na crise diplomática entre os dois países, com repercussões significativas no cenário internacional. O desfecho dessa situação permanece incerto, enquanto as tensões entre Brasil e Israel aumentam.

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