No último dia 19 de fevereiro, no Auditório do Sindicato dos Médicos de Sergipe (Sindimed), ocorreu a Assembleia Conjunta dos empregados públicos da Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), representados por diversos sindicatos, incluindo Sindasse (Assistentes Sociais), Seese (Enfermeiros), Sindimed (Médicos), Sindinutrise (Nutricionistas), Sinpsi (Psicólogos), Sintrafa (Fisioterapeutas), Sinodonto (Odontólogos), Sindifarma (Farmacêuticos) e Sintama (Técnicos e Auxiliares de Enfermagem de Aracaju).
A pauta da assembleia envolveu dois temas principais: o Contrato de Gestão da FHS/SES (Secretaria de Estado da Saúde) e o Indicativo de Paralisação. A presidente do Seese, Shirley Marchal, presidiu a assembleia e iniciou repassando informes, além de discorrer sobre a proposta de Acordo dos Ministérios Públicos Federal, Estadual e do Trabalho para o governo de Fábio Mitidieri. No entanto, a proposta foi recusada pelo governo, levando a Justiça Federal a marcar uma audiência de conciliação para o próximo dia 23 de fevereiro.
Diante da recusa do governo em aceitar a proposta e considerando a falta de reajuste salarial em 2023, o indicativo de paralisação foi colocado em discussão. O governo de Fábio Mitidieri, segundo os sindicatos, não demonstrou interesse em atender às demandas dos trabalhadores da saúde, preferindo manter cargos comissionados em detrimento dos empregos dos concursados há mais de 13 anos.
Além disso, a recusa em realizar concurso público para a saúde, optando por editar credenciamento para Organizações Sociais (OS’s), foi motivo de insatisfação entre os profissionais. Diante desse cenário, a assembleia aprovou, por unanimidade, o indicativo de paralisação de 24 horas, que terá início no dia 23 de fevereiro às 7h, seguindo até as 7h do dia 24 de fevereiro. A decisão reflete a mobilização dos empregados públicos em busca de melhores condições de trabalho e valorização profissional.