Um levantamento realizado durante o Censo Demográfico de 2022 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou que quase 15% dos domicílios em Sergipe não eram abastecidos pela rede geral de água, a forma mais comum de fornecimento, há dois anos atrás. Entre os 1.007.481 domicílios recenseados no estado, 85,4% eram abastecidos pela rede geral, totalizando 668.606 residências.
Os dados, focados apenas nos domicílios particulares permanentes ocupados, destacam a presença de 424.019 domicílios, ou 54,16%, conectados à rede de esgoto. Esses números fornecem um panorama sobre o acesso ao saneamento básico no estado.
Em 2022, as formas consideradas adequadas de abastecimento de água incluíam a rede de distribuição, poço profundo ou artesiano, poço raso, freático ou cacimba, e fonte, nascente ou mina. Por outro lado, formas consideradas não adequadas, como carro-pipa, água da chuva armazenada, rios, açudes, córregos, lagos, igarapés e outras, ainda representam uma parcela significativa dos meios de abastecimento no estado.
Em termos nacionais, o Brasil testemunhou uma melhoria no acesso à água potável, com o percentual de abastecimento subindo de 81,5% para 86,6%, incluindo aqueles que não utilizam a rede como a principal forma de fornecimento, entre 2010 e 2022.
Há dois anos, a rede geral de distribuição era a principal forma de abastecimento de água para 82,9% dos brasileiros em domicílios permanentemente ocupados, representando 167,5 milhões de pessoas.
No contexto municipal em Sergipe, outros indicadores relacionados ao saneamento básico também foram analisados, como a existência de canalização de água, coleta de lixo, banheiro de uso exclusivo do domicílio e esgotamento adequado. Esses dados fornecem um panorama abrangente das condições de vida e infraestrutura no estado, destacando desafios e áreas que podem necessitar de intervenções para melhorar as condições de saneamento básico.