Aracaju foi impactada por fortes chuvas que inundaram pontos da cidade, desencadeando uma onda de críticas contra o prefeito Edvaldo Nogueira (PDT) e colocando em evidência desafios relacionados à infraestrutura urbana. O fenômeno já está sendo apelidado de “Alagaju” nas redes sociais, refletindo a intensidade e os efeitos das chuvas na capital sergipana.
Entre os locais mais afetados, destaca-se a Rodoviária Governador José Rollemberg Leite, localizada na Zona Oeste de Aracaju, que foi completamente inundada pelas águas das chuvas. Além disso, comerciantes do Centro relataram alagamentos em suas lojas, enquanto a cidade enfrentou engarrafamentos generalizados em suas vias.
Nas imagens compartilhadas nas redes sociais, é possível observar ruas inteiramente alagadas, com um grande volume de água correndo ao lado das casas. Bairros como Santa Maria, São José, 13 de Março e Santos Dumont foram os mais impactados pela situação, evidenciando a vulnerabilidade de determinadas áreas diante de eventos climáticos extremos.
As críticas direcionadas ao prefeito Edvaldo Nogueira e à gestão municipal destacam a falta de obras estruturantes e a impermeabilização da cidade devido ao excesso de asfalto e concreto. Muitos internautas expressaram preocupação com a falta de investimento em infraestrutura urbana, que contribui para a recorrência de problemas durante períodos chuvosos.
Uma internauta lamentou a ausência de um plano diretor eficiente, apontando para a necessidade de abordagens mais sustentáveis e integradas para o desenvolvimento urbano. Outros usuários ironizaram a situação, criticando a fragilidade da cidade diante de chuvas intensas e ressaltando a importância de investimentos em obras que garantam a drenagem adequada das águas pluviais.
A resposta oficial às chuvas veio da Secretaria Municipal do Meio Ambiente de Aracaju (Semac), que atribuiu a instabilidade às altas temperaturas e à umidade atmosférica. A Defesa Civil registrou um volume significativo de chuvas, totalizando 66 milímetros nas primeiras horas do dia, com maior concentração na Zona Sul da cidade.
Diante desses acontecimentos, fica evidente a necessidade de um planejamento urbano mais robusto e sustentável, que considere não apenas o desenvolvimento econômico, mas também a resiliência da cidade diante de eventos climáticos extremos. As críticas e desafios apontados pelos cidadãos refletem a urgência de medidas eficazes para garantir a segurança e o bem-estar da população de Aracaju em face das adversidades climáticas.