À medida que nos aproximamos das eleições de 2024, os mesmos protagonistas políticos que se enfrentaram no segundo turno em 2022, o senador Rogério Carvalho (PT) e o governador Fábio Mitidieri (PSD), estão novamente em cena, desta vez focados em eleger aliados nos municípios para consolidar suas bases para 2026. No entanto, uma diferença marcante tem chamado a atenção nas movimentações políticas, especialmente nos atos de filiações: a disparidade entre a mobilização popular e a priorização do sistema.

Enquanto o governador concentrou seus esforços em atrair exclusivamente a classe política para seus eventos municipais do PSD, priorizando a estrutura do sistema, seu principal opositor conseguiu mobilizar centenas de populares em todas as cidades onde participou dos atos de filiação ao Partido dos Trabalhadores (PT).

Municípios como Aracaju, Nossa Senhora das Dores, Santa Luzia do Itanhi, Simão Dias, Arauá, Japaratuba, Indiaroba, Cedro de São João, e outros, destacam-se como áreas onde o senador e o PT estão ativamente engajados para as eleições de 2024. Essa mobilização demonstra um influência e protagonismo que ainda ecoam os resultados de 2022, quando o petista recebeu cerca de 600 mil votos, ficando próximo da vitória, apesar dos abusos de poder político e econômico.

Essa disparidade fica evidente ao analisar os registros de eventos de filiações em que ambos participaram. Enquanto Mitidieri se manteve próximo apenas de seus aliados da base governista, sem grande mobilização popular, focando apenas em fortalecer o sistema, Rogério sempre apareceu com uma postura de liderança aclamada pelo povo, em meio a centenas de populares e integrantes dos mais diversos movimentos de esquerda.

Essa diferença na abordagem política levanta questões sobre o verdadeiro propósito do serviço público e para quem os políticos estão realmente trabalhando: para fortalecer a estrutura do poder ou para representar e servir aos interesses da população.

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