Sergipe desponta como líder negativo no ranking de insegurança alimentar, de acordo com dados do IBGE. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2023 revela que mais de 50,6% dos domicílios sergipanos enfrentam algum nível de insegurança alimentar, impactando 1,206 milhão de pessoas.

Emília Corrêa (PL), pré-candidata à prefeitura de Aracaju, tem destacado o combate à fome como uma das prioridades de seu futuro plano de governo. Inspirando-se em iniciativas bem-sucedidas de outras cidades, Emília busca soluções que possam ser aplicadas na capital.

Através das redes sociais, Emília elogiou o município de Estância, onde um programa de cozinha comunitária chamou sua atenção. “A exemplo de lá, a ideia em nosso plano é também produzir e servir centenas de refeições para as famílias em situação de insegurança alimentar”, afirmou Emília.

Emília propõe a criação de um centro de segurança alimentar em Aracaju, que incluiria uma cozinha comunitária e um restaurante popular, em parceria com instituições e organizações sociais. “Vamos combater a fome em Aracaju com ideias inovadoras e exemplos que estão dando certo. É dessa forma que iremos construir uma nova Aracaju”, declarou.

No entanto, críticos apontam que promessas de campanhas eleitorais muitas vezes se traduzem em ações insuficientes ou mal executadas. A situação alarmante de Sergipe exige mais do que promessas; demanda um compromisso sério com a implementação de políticas públicas eficazes.

A liderança de Sergipe no ranking de insegurança alimentar expõe a necessidade urgente de medidas concretas e sustentáveis para combater a fome. A proposta de Emília Corrêa pode ser um passo na direção certa, mas a execução e a viabilidade dessas iniciativas serão o verdadeiro teste de seu compromisso com a causa.

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