O influente empresário Edivan Amorim, figura conhecida no cenário político e econômico de Sergipe, quebrou o silêncio em uma entrevista exclusiva no programa Jornal da Fan, na manhã desta quinta-feira, 21. Durante a conversa, Edivan negou categoricamente as acusações que recebeu ao longo dos anos, destacando que muitas delas foram plantadas na mídia com interesses escusos.
Um dos casos mais notórios que Edivan abordou foi o do Banco do Estado do Paraná (Banestado), que teve uma ampla repercussão nacional com reportagens em veículos de grande circulação como Folha de São Paulo e Estadão, apontando para uma suposta condenação. No entanto, o empresário refutou essas informações: “Tudo matéria paga por alguém ou colocada nesses jornais. Não só jornal do Sul. Aqui todo mundo falava disso. Eu me recordo bem.”
O desfecho surpreendente veio quando Edivan revelou o final dessa história, mencionando o ex-governador João Alves: “Houve uma ação contra o Banco do Estado que talvez tenha sido o maior patrimônio financeiro que João Alves deixou para a família. Então a justiça julgou, em várias instâncias, uma indenização por danos materiais para as empresas de João Alves de mais de R$ 300 milhões.”
Além disso, Amorim compartilhou outro caso envolvendo o Banco do Brasil, no qual foi acusado de desfalque durante a campanha de Maria do Carmo à prefeitura de Aracaju em 1996. No entanto, ele surpreendeu ao revelar: “Eu recebi uma indenização de quase três milhões de dólares.”
Outra acusação mencionada por Edivan foi sobre um suposto empréstimo no Banco do Nordeste (BNB): “Outro factoide e o final é o seguinte: eu não tenho nenhum empréstimo feito no BNB. Não tenho nada, absolutamente nada.” Ele explicou que a discussão envolvia o refinanciamento de contratos de propriedades de sua esposa em Minas Gerais e que posteriormente o Governo Federal promoveu uma renegociação desses contratos por meio de uma medida provisória.
No encerramento da entrevista, Edivan Amorim enfatizou que muitas dessas acusações são intriga da oposição e são criadas como factoides para prejudicá-lo: “O pior é que muita gente acredita.” Suas declarações trouxeram à tona um debate sobre a veracidade das acusações e a influência da mídia na construção de narrativas políticas e empresariais.