A 24ª edição do programa ‘Sergipe é aqui’ foi realizada em Indiaroba, mais uma cidade beneficiada pelos investimentos do Governo do Estado. O destaque do evento foi a autorização para a construção do Centro de Excelência Arquibaldo Mendonça, que contará com 24 salas de aula e quadra poliesportiva, representando um investimento de R$ 18 milhões. Além disso, foram anunciadas intervenções urbanas, como pavimentação asfáltica em diversas ruas, totalizando dez mil metros quadrados, e a ampliação da quadra de esportes do Centro de Excelência.
O governador Fábio Mitidieri ressaltou a importância do programa ‘Sergipe é aqui’, que oferece mais de 160 serviços à população, e destacou o compromisso do governo com a educação e o desenvolvimento do estado. No entanto, em meio às comemorações dos investimentos, críticas surgem em relação à política de “pão e circo” adotada pelo governo.
Apesar dos projetos sociais criados por Fábio Mitidieri, a presença de uma oposição forte e atuante é essencial para promover o debate democrático e contribuir para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e igualitária. No entanto, em Sergipe, a oposição enfrenta obstáculos de um governo definido como autoritário, que ataca seus opositores por simplesmente fazerem seu trabalho.
Após críticas pelos valores exorbitantes gastos em festas e shows milionários, o governo tenta justificar sua política de entretenimento como forma de fomentar a economia do estado. No entanto, as críticas não são voltadas às ações em si, que de fato impulsionam o turismo e a economia, mas sim aos valores exorbitantes que poderiam ser destinados a áreas essenciais sucateadas pela atual gestão.
O governo anunciou mais 60 dias de festa, com mais de 300 atrações, a fim de consolidar Sergipe como o “país do forró”. No entanto, enquanto celebrações acontecem, áreas como saúde e educação sofrem com falta de investimento e sucateamento. Em Aracaju, o prefeito Edvaldo Nogueira também aderiu à política de “pão e circo”, realizando shows milionários em meio às comemorações dos 169 anos da cidade.
Ao priorizar festas em detrimento de áreas essenciais, o governo de Sergipe corre o risco de consolidar sua imagem como festeiro inconsequente, deixando de atender às necessidades reais da população. Enquanto isso, a oposição continua a desempenhar seu papel de fiscalizar e cobrar transparência e responsabilidade na gestão dos recursos públicos.