Os últimos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego, destacam os desafios significativos que o estado de Sergipe enfrenta em sua economia. No mês de fevereiro, Sergipe registrou a criação de apenas 11.285 empregos com carteira assinada, posicionando-o como o pior estado do Nordeste nesse quesito.

Comparativamente, a Bahia se destaca como líder regional, criando impressionantes 79.199 postos de trabalho no mesmo período, conforme apontado pelo levantamento. A nível nacional, o Brasil fechou o mês de fevereiro com um saldo positivo de 306.111 empregos com carteira assinada, refletindo um cenário misto de admissões e desligamentos.

Os setores chave da economia contribuíram para esse resultado nacional, com os serviços liderando a criação de novos postos de trabalho, seguidos pela indústria, construção, comércio e agropecuária. No entanto, em Sergipe, a falta de dinamismo econômico nessas áreas essenciais tem sido evidente, refletindo-se diretamente nos números de empregos gerados.

Enquanto 24 unidades federativas apresentaram resultados positivos na criação de postos de trabalho, Sergipe enfrenta desafios em manter um ritmo sustentável de criação de empregos. Estados como São Paulo, com um saldo de 101.163 novos empregos, Minas Gerais, com 35.980 postos, e o Paraná, com 33.043 empregos criados, demonstram uma dinâmica econômica mais robusta e favorável ao mercado de trabalho.

Por outro lado, alguns estados enfrentaram desafios similares a Sergipe, com saldos negativos em criação de empregos. Alagoas, por exemplo, teve uma redução de 2.886 postos de trabalho, o Maranhão registrou uma diminuição de 1.220 empregos, e a Paraíba apresentou um leve déficit de 9 postos.

Esses dados reforçam a necessidade de políticas públicas e iniciativas estratégicas para impulsionar o desenvolvimento econômico de Sergipe, buscando soluções que promovam a geração de empregos e estimulem o crescimento sustentável em diversos setores da economia.

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Felipe Pimentel, jornalista alagoano formado pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), se destaca por sua dedicação à comunicação e sua versatilidade no campo jornalístico. Com uma paixão inabalável pelo mundo das notícias e uma busca constante pela verdade em todos os campos da sociedade.

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