O ex-prefeito de Itabaiana, Valmir dos Santos Costa (PL), conhecido como Valmir de Francisquinho, comemorou recentemente o encerramento de um inquérito policial relacionado à “Operação Abate”, que investigava desvios de dinheiro público no Matadouro Municipal de Itabaiana. No entanto, novas denúncias foram apresentadas pelo Ministério Público de Sergipe (MP-SE) contra o ex-prefeito, acusando-o de 30 crimes de peculato, lavagem de dinheiro e corrupção passiva.
O MP-SE também solicitou diligências adicionais para coletar mais provas. Em resposta, a defesa de Valmir entrou com um pedido de Habeas Corpus no Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE), que foi negado. Persistente, a equipe jurídica do ex-prefeito recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), onde o ministro Rogério Schietti Cruz, relator do caso, também negou o pedido. Em um novo recurso, a turma do STJ manteve a decisão de negação em julgamento realizado no dia 1º de julho deste ano.
O processo movido pelo MP-SE contra Valmir de Francisquinho, juntamente com Jamerson da Trindade Mota, Thaylane Monique Cruz Santos, Gustavo Luiz Pereira Machado e Manoel Messias de Souza, está em tramitação na 2ª Vara Criminal de Itabaiana.
Valmir de Francisquinho nega qualquer envolvimento em irregularidades no Matadouro de Itabaiana e alega ser vítima de perseguição política. “Não cometi qualquer irregularidade e acredito que essa situação será esclarecida. Estou confiante na Justiça e na verdade”, declarou o ex-prefeito.
Enquanto a defesa de Valmir de Francisquinho continua buscando meios legais para contestar as acusações, o processo segue em andamento, com a expectativa de novas audiências e a possível apresentação de mais provas pelo Ministério Público.