Sobral foi definido como pré-candidato do grupo de Cavalcante e imediatamente viu reações negativas devido a rejeição que carrega.

A atual prefeita do município de Capela, Silvany Mamlak (PSC), anunciou o secretário de Obras, Rodrigo Sobral (PSC), como pré-candidato a sua sucessão na cidade para as eleições 2024, após uma reunião com lideranças do seu agrupamento.

No entanto, as reações imediatas não foram favoráveis, principalmente devido à rejeição que o nome carrega. A trajetória política de Sobral, que abandonou sua carreira política em General Maynard para assumir a Secretaria Municipal de Obras em Capela, foi um dos pontos que causou um impacto considerável.

Sua identidade como um “desconhecido” na cidade e as especulações de que seu nome foi imposto por Cristiano Cavalcante (UB) como uma forma do deputado estadual manter influência sobre o município também contribuem para a desconfiança geral.

Além disso, internamente, a escolha de Sobral não foi bem recebida por todos. Toninho Arimatea, atual vice-prefeito e que tinha um acordo prévio para suceder Silvany, viu suas aspirações serem desconsideradas em prol do desejo de Cristiano. O rompimento de Arimatea com a decisão parece uma possibilidade real, o que poderia levar a uma fragmentação no grupo.

Enquanto a decisão de Sobral gera uma série de questionamentos e reações internas, quem deverá se beneficiar diretamente dessa situação é o ex-prefeito Manoel Sukita (PT). Ele já se declarou publicamente como candidato à prefeitura e, com o cenário político conturbado, sua candidatura ganha ainda mais força como uma alternativa para a população insatisfeita com a escolha de Sobral.

Fonte: Revista Realce

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