O Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, a mais antiga instituição cultural ainda em atividade no estado, comemorou seu 111º aniversário no último dia 6 de agosto. Fundado em 1912 por um grupo de 22 intelectuais liderados por Florentino Teles de Menezes, o Instituto tem desempenhado um papel fundamental na preservação da memória e da cultura sergipana ao longo de sua história centenária.
O senador Laércio Oliveira, do Partido Progressista (PP) de Sergipe, congratulou o Instituto em uma declaração na qual ressaltou sua importância como um dos pilares culturais do estado. Ele lembrou que o Instituto, durante muito tempo, foi conhecido como a “Casa de Sergipe”, um local que abriga e conserva a riqueza da memória que caracteriza o estado. A instituição reúne acervos valiosos em sua biblioteca, hemeroteca, arquivo, museu e pinacoteca, tornando-se uma referência incontornável para os interessados na história, cultura e geografia de Sergipe.
O senador destacou também que desde 1913 o Instituto mantém a publicação de sua Revista, que não apenas dissemina conhecimento sobre a história de Sergipe, mas também veicula produções científicas relacionadas à história do Brasil e temas abrangentes como geografia, cultura e memória. Além disso, neste ano, o Instituto lançou o suplemento cultural “Mandacaru”, com o objetivo de promover a cultura sergipana.
Laércio Oliveira reconheceu os esforços incansáveis daqueles que contribuem para a manutenção dessa instituição tão significativa para os sergipanos. Ele enfatizou que o Instituto desempenha um papel crucial na valorização e proteção da identidade do povo sergipano, projetando-a para as gerações futuras. O senador aproveitou a oportunidade para expressar sua saudação especial à atual presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe, a professora Aglaé d’Ávila Fontes. Aglaé é uma educadora musical, atriz, diretora de teatro, dramaturga e pesquisadora da cultura popular, desempenhando um papel relevante na promoção da cultura sergipana.
Ao finalizar sua declaração, o senador ressaltou que o Instituto não é apenas um conservatório, mas também um transmissor de conhecimento e cultura, voltado tanto para o futuro quanto para a preservação do passado.