Em entrevista exclusiva ao Política Sergipana, Alexis Pedrão, Diretor Nacional do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) , afirmou que o partido se organiza para as eleições de 2024 com foco nas cidades de Aracaju e Estância. O diretor também falou sobre a escolha do nome que disputará o pleito em Aracaju e que não há clima de disputa dentro do partido.
“O PSOL está se organizando, estamos em etapas de congressos estaduais e nacionais. E para 2024, pretendemos promover seminários, para discutir os principais problemas da sociedade, tanto nacionalmente, quanto em Sergipe. O PSOL, tem uma força, principalmente, na capital Aracaju e na cidade de Estância, onde temos uma boa base política, com vereadores e apoio da Assembleia. E vamos tentar nos organizar para entrarmos em outras regiões, onde o partido tem se expandido. Vamos vir com mais força nessa próxima eleição”
Questionado sobre uma possível disputa interna entre Niully Campos e Linda Brasil, Alexis afirmou que não há clima de rivalidade no partido, e que independente do nome escolhido, o PSOL está unido para promover suas ideias e se expandir.
“Não entendo que haja uma disputa interna no PSOL, entre Linda e Niully. Entendo que os nomes das companheiras foram apresentadas agora, neste momento de congressos. Então, essa discussão, não existe, nenhum clima de disputa. O que existe é um sentimento de querer crescer. Hoje o PSOL, tem uma força, principalmente, na capital Aracaju e na cidade de Estância, onde temos uma boa base política, com vereadores e apoio da Assembleia. E vamos tentar nos organizar para entrarmos em outras regiões, onde o partido tem se expandido. Vamos vir com mais força nessa próxima eleição.
Apesar disso, Alexis reitera que há uma preferência pelo nome de Linda Brasil, tanto pelo partido, como pela população, militantes e intelectuais.
“A Linda é muito requisitada, aparece nas pesquisas e teve votações excelentes na capital, muito qualificada, assim como Niully. Nós achamos que ela é o melhor nome para o pleito, apesar de existir outros nomes também, dentro do partido. É uma gama de opções, que logo será decidida pelo partido. Há uma tendência muito forte que realmente seja o nome de Linda Brasil, e que Niully apareceu pois participou das eleições para o Governo de Sergipe. Neste caso, para fortalecer o PSOL, vemos que o nome de Linda Brasil seria o melhor a ser apresentado. Então esperamos que seja realmente este nome aprovado, já que estamos construindo isso”, afirmou o diretor.
Anteriormente, o nome de Niully foi dado como “certo” por analistas políticos de Sergipe, no entanto, isso deve mudar. A última eleição, em 2020, foi tratada como um sucesso pelo partido, que elegeu Edmilson Rodrigues como o novo prefeito de Belém (PA), além de chegar ao segundo turno em São Paulo, maior capital do país, com Guilherme Boulos e Luiza Erundina. O partido elegeu 90 vereadores pelo país em 15 estados diferentes, além de outros 4 prefeitos em cidades menores pelo país. O PSOL tem prefeitos em 4 das 5 regiões do país.
Com isso, Alexis define que um pleito de sucesso seria a ampliação do partido: “Um bom resultado para nós, é que nosso projeto seja abraçado pela população. As vezes subestimam o poder de articulação da esquerda e do PSOL. Temos que lembrar e que o PSOL já comanda a capital de Belém, uma das principais cidade do norte do Brasil e que há chances claras que Guilherme Boulos governe a cidade de São Paulo, já que está em primeiro nas pesquisas. Estaremos nas ruas, ouvindo o povo, ouvindo nossas lideranças e os intelectuais, para gente poder formular um projeto, e chegar nas eleições com sucesso” , colocou o diretor.
“A vitória é um bom resultado, junto com o abraço da população. Mas caso a gente não consiga vencer, pois sabemos da força e do poder econômico nessas disputas. Esperamos alcançar mais postos e ampliar nossa bancada de mandatos. Hoje o PSOL tem uma bancada federal de maioria feminina, com destaques sergipanas com Linda Brasil e Sônia Meire”, finalizou Alexis.