O Ministro das Cidades, Jader Filho, anunciou nesta segunda-feira (18) um novo projeto do governo que visa fornecer energia renovável para as residências do programa Minha Casa, Minha Vida. A iniciativa pretende substituir a instalação de placas solares por meio da compra direta de energia solar de produtores, promovendo uma solução sustentável para as casas populares.
Ao participar de um evento promovido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Nova York, o ministro explicou a estratégia por trás da mudança. “Chegamos à conclusão de que era melhor fazer a compra da energia a partir das pessoas que produzem energia solar, das fazendas que hoje temos em diversos exemplos pelo país. Então, o mesmo valor que seria investido na aquisição dessas placas solares será feito para aquisição da energia a partir disso”, afirmou Jader Filho.
A medida surge após uma avaliação das experiências anteriores do programa, que revelou desafios relacionados à instalação e manutenção dos painéis solares. O ministro destacou que, desde a criação do programa pelo presidente Lula em 2009, em alguns estados, as placas solares instaladas nos telhados das casas enfrentavam dificuldades, muitas vezes sendo vendidas ou deixadas sem manutenção, o que comprometia a eficácia da política pública.
A decisão de migrar para a compra de energia solar diretamente dos produtores representa uma abordagem inovadora e eficiente para promover o uso de energia limpa nas residências do programa Minha Casa, Minha Vida. Além de garantir o acesso a uma fonte de energia sustentável, essa iniciativa também pode reduzir os custos operacionais e simplificar a implementação do programa habitacional.
A expectativa é que a proposta seja encaminhada ao Congresso em breve, passando por avaliações e discussões antes de sua possível implementação. A medida sinaliza um passo importante na busca por soluções mais eficazes e sustentáveis para o programa habitacional de grande alcance social. A iniciativa também reforça o compromisso do governo em promover práticas ambientalmente responsáveis e a transição para fontes de energia mais limpas e renováveis.